Uma refeição à la Jetsons

Um novo conceito de restaurante criado em Nuremberg, na Alemanha, permite com que os fregueses se sintam literalmente dentro de um episódio dos Jetsons, série de animação da Hanna-Barbera exibida na década de 60 que introduziu no imaginário das pessoas da época o que seria ou poderia ser o futuro da Humanidade.

O `s Baggers criou um sistema já batizado de net-service, em que todo o atendimento ao cliente, da escolha dos pratos ao pagamento da conta, é automatizado.
Ao se sentar, em vez de ser recebido por um garçom, o cliente se depara com uma tela touch screen com acesso à Internet, na qual digita o número de pessoas que estão na mesa. Na sequência é atribuída uma cor a cada pessoa para a correta identificação do pedido dos pratos e das bebidas. Além do cardápio, estão disponíveis informações que vão desde a proveniência dos ingredientes até a quantidade de calorias das iguarias. Enquanto a comida não vem, o cliente pode se entreter navegando pela Rede e, como não poderia deixar de ser, na hora da dolorosa, basta digitar os dados do seu cartão.
O grande barato da coisa é justamente a chegada do pedido. Existe um sistema de trilhos de aço em espiral ligado à cozinha que traz a refeição até ao centro da mesa, fazendo assim com que todos os pratos caiam literalmente do céu. Para evitar acidentes durante o transporte, panelas e garrafas são afixadas em anéis presos em dois tubos metálicos paralelos. Depois de a comida aterrissar, os clientes podem se servir em pratos de cerâmica encontrados sobre a mesa ou optar mesmo por comer direto da panela.
O conceito inspira-se nos pratos de sushi japoneses, servidos através de tapetes rolantes, mas desenvolve-o e melhora-o. As vantagens são visíveis: há um ganho considerável de tempo, menos custos para o proprietário do restaurante e menos enganos no atendimento aos clientes - o computador não erra. Apenas a limpeza das mesas não é ainda automática.

Entenda melhor o funcionamento da casa no vídeo abaixo:

Blur nas telonas em 2010

Será lançado mundialmente em Janeiro de 2010 o No Distance Left To Run , documentário que mostra os quatro membros do Blur juntos pela primeira vez em nove anos durante a aclamada turnê de 2009.

Com material de arquivo inéditos ao lado de novas entrevistas, ensaios, cenas de backstage e reportagens, o filme narra os altos e baixos da banda britânica dos finais dos anos 80 até o seu regresso a Glastonbury e Hyde Park. O resultado é uma meditação sobre o mais puro espírito e identidade ingleses. Imperdível para fãs da música da terra da Rainha.

Confira o trailer:

Personagens hilários de Jeff Dunham


“Achmed, o Terrorista Morto” é uma impagável caveira de olhos esbugalhados que a todo momento ameaça matar qualquer um (“Silence! I kill you!”). Já “Walter” é um velho aposentado, chato, mal-humorado, casado há 46 anos, braços cruzados constantemente, veterano de guerra e absolutamente desiludido, com tudo e todos. Diferente de “José Jalapeño”, um mexicano em forma de pimenta (que faz questão de dizer que é cubano), com direito a muita prosa, sombreiro e bigode.

Todas essas figuras hilárias fazem parte do arsenal de Jeff Dunham, o mais importante ventríloquo dos EUA e uma das maiores personalidades desse gênero no mundo. Sua ventriloquia é comédia pura e nada passa por suas apresentações sem humor.

Bem diferente, aliás, de outros grandes profissionais desse gênero que enveredaram por caminhos mais dramáticos. A fórmula tem dado certo. Há 15 dias, estreou seu programa “The Jeff Dunham Show” na rede Comedy Central (TV a Cabo dos EUA) com audiência de 5,3 milhões de espectadores, a melhor “marca” de uma estreia em toda a história da rede. Seu primeiro trabalho como ventríloquo multimídia ocorreu há 20 anos como convidado no Tonight Show, de Johnny Carson. De lá pra cá Dunham já vendeu mais de 4 milhões de DVDs e seus hits no YouTube já ultrapassam 140 milhões.

Aos 47 anos, sendo muitos deles vividos pelas estradas em shows do tipo stand-up, Dunham conhece tudo do ramo. Possui um grande senso de time (vital para um ventríloquo), trabalha com bons textos, domina totalmente a manipulação dos bonecos e chega quase à perfeição nas mudanças de voz para cada um de seus personagens. Estes, por sua vez, formam uma galera politicamente incorreta, que não poupa nenhuma celebridade para fazer a plateia rir.

Confira abaixo o imenso talento de Jeff Dunham com seu “Walter” e se entregue a uma das mais antigas técnicas de humor teatral. Duvido que não morra de rir! (vídeo legendado)



Onde Vivem os Monstros


Adaptações de livros clássicos para o cinema sempre geram controvérsias. Alguns gostam, outros reclamam que muitas de suas partes preferidas da obra original foram suprimidas. Mas e quando a adaptação cria um roteiro cinematográfico de quase duas horas de duração em cima de uma história original de poucas frases?

Onde vivem os Monstros, do americano Maurice Sendak, é um clássico infantil de 1963, laureado com a Caldecott Medal (uma premiação para os mais importantes livros para crianças). Através de um casamento perfeito entre texto e imagem, o autor conta a história de Max, um garoto que acaba na terra dos monstros depois de fazer algumas maldades em sua roupa de lobo.

Agora, em 2010, o diretor Spike Jonze (de Quero ser John Malkovich e Jackass), em parceria com Dave Eggers, criou um roteiro que tem por base as desventuras de Max e seus amigos monstros.

A expectativa por trás dessa ousadia é grande. Afinal, o livro é muito querido nos Estados Unidos e possui uma verdadeira legião de fãs. Ele acaba de ser lançado por aqui, com quarenta e seis anos de atraso, e promete conquistar mais alguns admiradores.

O filme é muito bonito. Os efeitos são muito bons, a fotografia é sensacional e os monstros são muito realistas. Forest Whitaker, Lauren Ambrose (de Six Feet Under) e Catherine O’Hara (a mãe de Macaulay Culkin em Esqueceram de mim) são alguns dos atores que emprestaram suas vozes às criaturas, tornando-as mais humanas do que sua aparência assustadora seria capaz de sugerir.

A historia consegue entreter crianças e adultos ao mostrar como uma amizade pode ser abalada por pequenas desavenças. Ao contrário do livro, no entanto, falta o impacto produzido pela combinação entre imagem e texto criada por Sendak. Max (interpretado por Max Records) é cativante, assim como as próprias criaturas. Mas é só isso. Não é um filme arrebatador, capaz de fazer os espectadores falarem sobre ele durante horas, como é o caso da obra original.

Uma produção interessante, que vale a pena ser vista. Especialmente se conseguir despertar o interesse dos espectadores para o livro de Sendak. Esse, sim, uma obra-prima. O filme estréia no Brasil no dia 15/01/2010. Destaque para a trilha sonora, "Wake Up" da banda canadense ARCADE FIRE.

Graffitis na pintura Clássica

Imagine que na altura em que foram pintados os grandes quadros da pintura ocidental, no século XVI, XVII e XVIII, já existiam graffitis. E que, em vez de muros claros, colunas brancas e toda uma paisagem muito limpa, os cenários eram pautados por assinaturas e desenhos em tintas de lata. Um pouco difícil de conceber, mas foi esse o desafio lançado pela Worth 1000, um site que se intitula de "redesign".
Por exemplo, podemos ver O beijo, do pintor veneziano Francesco Hayez, com um ambiente totalmente recriado que nos lembra o interior de um metropolitano. Já ao quadro do espanhol Murillo, Velha e rapaz, foi retirado o rapaz e construiu-se um muro pintado a latas de tinta, onde sobressai a palavra "Idiots".






Playing for Change - Músicos do Mundo

Já faz um tempo que conheço esse projeto e postei aqui porque realmente vale a pena conferir.
É de arrepiar.
O projeto multimídia Playing for Change parte de uma idéia incrível: reunir músicos ao redor do mundo em torno de uma criação coletiva, produzindo uma mensagem de paz e esperança através da música. Interessante é que os músicos nunca se encontram. As gravações são realizadas nas ruas em diversos países e cada um vai acrescentando sua parte. A produção é feita a partir de um estúdio móvel, com notebooks, microfones, fones de ouvido, baterias de carro, câmeras de vídeo e outros equipamentos que garantem a alta qualidade das gravações.

A iniciativa partiu do músico americano Mark Jonhson, que passou dez anos viajando pelo mundo e gravou artistas de rua interpretando sucessos universais como Stand by Me, One Love e Don´t Worry.

O produtor compilou os “melhores momentos” de sua turnê pelas ruas do mundo em CDs e DVDs e está vendendo a obra coletiva pela web, além de coletar doações para seu projeto. A ideia de Jonhson é gerar renda e garantir um naco do faturamento fonográfico global para gente que, a despeito do talento, não se encaixa no perfil das gravadoras.

Confira abaixo um dos últimos vídeos produzidos para o DVD, que conta com a participação especial de Bono Vox.

Não deixe de visitar o site do movimento.

Réplica do caça North-American P-51D Mustang


Das pequeninas fitas de munição ao cockpit em miniatura, tudo é encantador nesse impressionante modelo de aeronave.

É uma réplica exata de um North-American P-51D Mustang, que foi o principal caça de longo-alcance dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial. O modelo foi construído por um dentista aposentado, que usou alguns dos seus instrumentos para criá-lo.

Construído na escala 1/16, cada parte é completamente funcional, ligadas por uma intrincada série de minúsculas correntes, cabos e juntas.

O trem de pouso recolhe-se e os controles funcionam, porém as alavancas são tão pequenas que têm de ser operadas com uma pinça. Young C. Park, de Honolulu, Havaí, levou três anos e 6.000 horas de trabalho para completar o modelo. Com um corte transversal do lado esquerdo para mostrar o funcionamento do interior, todas as seções foram moldadas com chapas de alumínio de construção civil. O metal foi anelado para adquirir a maleabilidade necessária, tornando mais fácil o processo de moldar e esculpir.

O Sr. Park, de 77 anos, usou mais de 15 metros de alumínio, dando forma usando um torno, até que ficasse satisfeito com o resultado. O metal era normalmente moldado sobre um suporte de madeira, mas para uma grande área da superfície atrás do cockpit ele usou a planta do pé para conseguir a forma correta.

De acordo com o Sr. Park, o trabalho com alumínio não é tão diferente do trabalho dentário usando ouro. Ambos podem ser anelados, moldados, polidos e tornados maleáveis. Ele também usou suas ferramentas odontológicas para escavar partes da fuselagem e fazer baixos-relevos nas superfícies das asas.

A aeronave tem 60 cm de comprimento, 30 cm de altura e 68 cm de envergadura. Está atualmente em exibição no Joe Martin Foundation Craftsmanship Museum em Vista, Califórnia.

A fascinação do Sr. Park por aviões de caça começou na adolescência após um ferro-velho de aeronaves da Segunda Guerra Mundial, e cresceu quando ele serviu como soldado na Guerra da Coreia em 1952.

A respeito do Mustang, ele diz: “É o mais bonito dos caças da Segunda Guerra Mundial”.

O Mustang serviu como escolta de bombardeiros e aeronave de reconhecimento, e ao fim da guerra havia destruído 4.950 aeronaves inimigas, mais do que qualquer outro modelo de caça americano na Europa.

Fonte: Daily Mail, 20 de dezembro de 2009.





Jeito Geek de Dançar

A única coisa mais geek do que dançar uma música lenta separado a um braço de distância do parceiro é o Pong Prom. Os casacos da Covert Ahletics têm LEDs móveis que mostram um jogo de Pong no peito. E o controle é o quadril do seu par.

Pong Prom from Ed Keeble on Vimeo.

Réquiem para o Natal - O lado macabro do Natal


Se dependesse da minha vontade — disse
Scrooge, indignado — todo idiota que
anda por aí desejando Feliz Natal deveria
ser cozido junto com o próprio pudim e
enterrado com uma estaca de azevinho
fincada no coração. Deveria mesmo!

A CHRISTMAS CAROL,
DE CHARLES DICKENS

Requiém para o Nata é um livro organizado por Edson Rossato que conta com a colaboração de vários outros autores que se dispuseram a escrever um livro com vários contos sobre o natal. Mas não se trata daqueles contos com finais felizes, celebração em família, caridade... E sim de contos que mostram o lado sombrio do natal (ódio, preconceito e hipocrisia). Esse livro reune 44 contos com histórias diferentes e finais mais inusitados ainda. Ao melhor estilo trash. Confira abaixo a apresentação do livro e o primeiro conto. Aproveitem e... Feliz Natal! ho... ho......... ho.


APRESENTAÇÃO
Desde quando eu era muito pequeno, minha mãe, em seu parco conhecimento acadêmico, mas de excessiva ciência de mundo, sempre dizia: Nem tudo o que reluz é ouro, meu filho!
Pois bem. Baseado neste primeiro parágrafo, sinto-me seguro para lhes confidenciar um segredo que me acompanha desde quando fui ao shopping center pela primeira vez em um dezembro longínquo: nunca confiei em Papai Noel!
De onde ele tira dinheiro para comprar tantos presentes? É lícito? E como faz para entregá-los em uma única noite a todas as criancinhas boazinhas do mundo? Ah, eu devo ter sido um peste, pois nunca ganhei ao menos um brinquedo dele! E o pior de tudo: como ele consegue manter aquele bom humor o tempo todo? Não é possível que alguém possa espalhar ho ho hos por aí depois de passar doze horas sentado em uma poltrona em um shopping e ter pegado no colo mais de trezentas crianças!
Enfim, depois desse desabafo posso voltar à apresentação deste livro.
Benevolência, inocência, amor... Esses sentimentos que supostamente afloram no ser humano em decorrência do Natal sempre me fizeram pensar: por quê? Que motivos alguém teria para, numa época específica do ano, condicionar suas emoções a sentimentos nobres e acreditar em símbolos tão puros como Papai Noel? Afinal, doenças não deixam de matar, governos não deixam de roubar e assassinos não deixam de ceifar pessoas.

A verdade é que muitos acabam por maquiar o ódio, o preconceito e a hipocrisia com atos e palavras bonitas: chuta o mendigo durante o ano e, no Natal, leva resto de peru para o pedinte comer. Assim fica com a consciência tranqüila para mais 364 dias.
Pensando nesse lado negativo do Natal, resolvi convocar um grupo de escritores a dar sua visão sombria do dia do bom velhinho. E eles aceitaram o desafio.
Mas não pense, leitor, que encontrará aqui somente inveja, hipocrisia, rancor e outros sentimentos ruins de nosso cotidiano. Esses escritores foram além e buscaram o lado aterrorizante dessa data. Nas páginas do Réquiem para o Natal, você descobrirá sangue, magia negra,necromancia e outros elementos da literatura do horror.
Depois de ler este livro, pense duas vezes antes de colocar uma guirlanda em sua porta. Afinal de contas, guirlandas são convites de paz. O problema é quando o convidado quer lhe desejar a paz eterna...
Edson Rossatto *
Editor

Primeiro Conto: "O Apartamento 666"

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=2660664&sid=877711335111113423359161974&k5=25EB9BC7&uid=

Parece um jogo, mas é um telejornal

A Next Media, maior grupo de mídia de Hong Kong, voltou a ganhar destaque em blogs de mídia e tecnologia. Desta vez, por causa de mais uma de suas novidades ou, se preferir, excentricidades.

Durante a cobertura da polêmica em torno do jogador Tiger Woods, para explicar o caso em seu noticiário online, o grupo de mídia utilizou animações semelhantes às desenvolvidas para jogos de PS2 e Xbox. O Wall Street Journal já rotulou como 'animated news'.

Segundo o jornal, a Next Media ficou dois anos estudando como inserir as animações em seu ‘telejornal para internet’, que são feitas em equipe, junto a desenvolvedores, jornalistas e designers. As animações lembram muito aquelas cenas intermediárias em jogos como Silent Hill e Resident Evil. Segue abaixo o vídeo. No futuro, a intenção é produzi-las para emissoras nos EUA.

Pixar para crianças ou adultos? UP

Definitivamente a Pixar não está fazendo filmes apenas para as crianças. Desde Ratatouille o estúdio vem abordando nos seus filmes temas bem mais “humanos”, com conteúdo e com uma história passível de reflexão filosófica. Em Wall-E, aconteceu que algumas crianças não gostaram muito do filme por ele ser relativamente longo, com personagens que falam pouco (mas com muita expressão) e com uma mensagem ainda complexa para a maioria delas. Porém, é inegável a qualidade e a sensibilidade com que o estúdio produz suas películas.


Enquanto as crianças vão ao cinema despreocupadas, (ficam fazendo perguntas e gritando toda hora na sessão) só esperando a hora de algum personagem diferente fazer alguma coisa engraçada, os pais vão na preocupação de não querer passar duas horas sentados assistindo um filme irritante, com bonecos irritantes e uma história mais irritante ainda.

Com suas excelentes animações, nunca foi problema para a Pixar cativar crianças e adultos. Proporcionando assim, satisfação para ambas as partes. As crianças ficam embasbacadas com os personagens e os pais felizes por terem assistido um filme com uma ótima trilha sonora e com uma mensagem que realmente conduz a uma reflexão.

UP foi o último filme em cartaz da Pixar e lembro-me que o trailer chamou muito a minha atenção pelo fato do personagem principal ser um velho ranzinza. Já começa daí a diferença com outros filmes do gênero. Gostei também por ser um filme mais triste que o normal. Esse vídeo que eu escolhi, mostra (para mim) a melhor parte do filme, e também a mais triste. Só essa parte já merecia o Oscar 2010. E só para finalizar, UP está sendo escolhido por praticamente todos os críticos de cinema como um dos 10 melhores filmes de 2009, sendo a única animação da lista.


There Will Be Blood - Prospectors Arrive


Música que compôs a trilha sonora do filme Sangue Negro (There Will be Blood) do diretor Paul Thomas Anderson. A trilha do filme foi feita por Jonny Greenwood, músico da banda Radiohead. Jonny está no posição 59 da lista de melhores guitarristas de todos os tempos, elaborada pela revista Rolling Stone.

Como Superman realmente ajudou os EUA a vencer


Durante a Segunda Guerra Mundial, quase todas as histórias em quadrinhos mudaram para um passo de guerra, com capas de super-heróis dando uma surra nos nazistas e combatendo sabotadores nas páginas internas. Mas pelo menos em um caso, eles fizeram bem mais que isso.

Vê a capa à direita? É a capa de uma edição especial de Superman, baseada no exemplar nº 33 da série regular, que foi produzida para o Exército dos Estados Unidos.

O Exército tinha um problema na época – eles estavam recrutando milhares de homens todo ano, mas muitos deles não tinham qualquer tipo de educação, com grandes quantidades de completos iletrados – que teriam que operar maquinário complexo em tempo recorde. Eles precisavam aprender a ler, e rápido. As tropas também necessitavam de entretenimento barato e portátil, algo que pudessem carregar junto de si pelos campos de batalha da Europa e da Ásia.

Então, com a cooperação da National Periodical Publications – precursora da DC Comics – essa edição foi produzida pelo Departamento de Guerra com diálogos simplificados e balões com palavras. Centenas de milhares de cópias foram distribuídas entre os soldados, ajudando-os a aprender a ler e passar o tempo.

E, claro, cópias desses quadrinhos foram distribuídas para crianças em terras distantes, como gestos de boa vontade.

Um total de 23 edições foi produzido dessa maneira, e essas raras variantes estão entre os primeiros exemplos do uso de quadrinhos para ensinar, não somente entreter.

Então não ficamos surpresos quando um estudo recém-publicado apontou que revistas em quadrinhos podem ser usadas para melhorar a leitura. O governo dos Estados Unidos sabe disso há décadas.

Fonte: ComicMix, 7 de dezembro de 2009.

Sott Joplin - O Rei do Ragtime

Scott Joplin (Texarkana, entre julho de 1867 e janeiro de 1868 - Nova Iorque, 1 de abril de 1917) foi um compositor e pianista estadunidense. Uma das figuras mais importantes no desenvolvimento do ragtime clássico, para o qual desejava um status similar ao da música que seria proveniente da Europa, e a possibilidade de admitir composições extensas, como óperas e sinfonias.



Embora sua família fosse pobre (seus pais foram mendigos), o jovem Joplin chegou a estudar piano clássico quando criança. Por volta de 20 anos, tornou-se pianista, viajando pelo centro-oeste americano. Em 1895 publicou sua primeira composição: “Please Say You Will”.



“Maple Leaf Rag” foi seu mais famoso “Piano Rag” da época, garantindo-lhe o título de “Rei do Ragtime”. No total foram cerca de 60 composições, 41 delas “Piano Rags”, entre outras canções, marchas e a ópera “Treemonisha” (produzida sem sucesso em 1915 mas seria revivida em 1957 com grandes resultados).


Essa música compôs a trilha sonora do filme “O Curioso Caso de Benjamin Button”.

Nunca reconhecido em vida como o sério compositor que era, Scott Joplin recebeu este respeito apenas postumamente, quando seu trabalho foi republicado em 1972 e aclamado pela comunidade popular e escolar.

Ragtime

De 1896 a 1917, o ragtime era o mais popular “idioma” musical dos EUA.

O estilo originou-se dos palcos de casas freqüentadas por negros (“Music Hall”, “Vaudeville e “Burlesque”), e o termo originou-se da expressão “ragged time” (tempo fragmentado referindo-se ao ritmo sincopado e de contra-tempo).



Alguns dos mais famosos temas do estilo são “Hello Ma Bany” (1899), “Under the Bamboo Tree” (1902) e “Alexander’s Ragtime Band” (1911), esta última citada por algumas fontes como “a música tocada pela orquestra do famoso navio Titanic, no momento de seu naufrágio em 1912”. Dentre os temas instrumentais do estilo destaca-se “Maple Leaf Rag” (1899), de autoria de Scott Joplin.



O Ragtime hoje

Hoje, o ragtime é tido simplesmente como música de piano. Isto porque o “Rag vocal” fundiu-se com a música popular, enquanto o “Rag de Pino” manteve sua distinção, se tornando um elemento importante do jazz instrumental.

O “Rag de Piano”, composto tanto para se ouvir como para se dançar, era semelhante ao ritmo de uma marcha de salão com a diferença de sua melodia sincopada.

O interesse pelo ragtime foi renovada nos anos 70, primeiro com algumas gravações clássicas e a publicação de uma coleção de trabalhos de Scott Joplin, depois com a utilização da música do mesmo no premiado filme “The Sting” (1973) e mais recentemente, com a película “Ragtime”.

Wookieepedia: A Enciclopédia Jedi

Qual o ano de nascimento de Luke Skywalker? Em qual planeta os Jedis originalmente se formaram? Qual o nome da bisneta de Darth Vader?

Essas e outras curiosidades da saga Star Wars estão na Wookieepedia, uma espécie de Wikipedia voltada exclusivamente para o universo Star Wars onde se pode descobrir tudo e mais alguma coisa sobre uma das sagas cinematográficas de maior sucesso de todos os tempos.

Para os fãs, a referência é clara, mas se você ainda não entendeu a ligação, “Wookieepedia” é a mistura de “Wikipedia” com “Wookiee” – uma espécie de humanóide bípede peludo que habitava o planeta Kashyyyk e cujo mais notável membro foi Chewbacca, o melhor amigo e co-piloto de Hans Solo.

Tal qual a Wikipedia, trata-se de um espaço livre e colaborativo que já agrega cerca de 72 mil artigos detalhados sobre os filmes, bastidores, fãs, etc. Cada personagem, por exemplo, tem o seu artigo independentemente da importância do papel desempenhado nos filmes.

Na verdade, a wiki do Star Wars começou como um projeto ligado a ela. Em 4 de março de 2005, Chad "WhiteBoy" Barbry e Steven "Riffsyphon1024" Greenwood deram início ao que planejavam ser “a maior fonte de informação da saga, incluindo os filmes e o Universo Expandido”.

As referências à Star Wars estão por toda parte. Os programas criados para manutenção do sistema recebem o nome de “droids” (e não bots), sendo que o primeiro deles, responsável pela eliminação de repetições, foi chamado de R2-D2. Em seguida veio Whistler – que, segundo a Wookieepedia, é um robô da mesma série do R2-D2. Já o “Fórum” recebe o nome de “Senate Hall”.

E, “para quem curioso ficou”, Luke Skywalker nasceu no ano 19 BBY, os Jedis se formaram originalmente como um grupo de estudos filosóficos no planeta Tython e a bisneta de Darth Vader se chama Allana.

The Pacific - A Nova Minissérie da HBO





The Pacific, série da HBO que Steven Spielberg e a dupla de sócios da Playtone, Tom Hanks e Gary Goetzman, criaram ao melhor estilo Band of Brothers.

►O projeto foi instalado em Melbourne, onde ocorreu a pré-produção e também a seleção de elenco.

►A minissérie em dez partes contratará 180 atores australianos, homens de 20 anos em sua maioria, e pelo menos 250 coadjuvantes e figurantes.

►O orçamento total é de 150 milhões de dólares, preço de um blockbuster de cinema.

►A nova mini-série relata as batalhas da Segunda Guerra Mundial no Oceano Pacífico. Já Band of Brothers, minissérie vencedora do Emmy 2002, enfocava o desembarque dos paraquedistas do exércitos dos EUA em campos de batalha da Europa.

►O time de diretores de episódios: Tim Van Patten, Carl Franklin, Graham Yost, Tony To e Jeremy Podeswa.

►Estréia: Março 2010

5 Dramas sobre Segunda Guerra

01. Império do Sol - Steven Spielberg


02. O Pianista - Roman Polanski


03. A Lista de Schindler - Steven Spielberg


04. A Queda-As Últimas Horas de Hitler - Oliver Hirschbiegel


05. A Escolha de Sofia - Alan J. Pakula


Outros:
Um Homem Bom
Os Deuses Vencidos
A Noite dos Generais
Amar e Morrer
A Vida é Bela
Filhos da Guerra
Adeus, meninos
Esperança e Glória
Casablanca
Fugindo do Inferno
A Raposa do Mar
A Ponte de Rio Kwai
Cinzas de Guerra
A Guerra de Hart
O Menino do Pijama Listrado

Polêmica sobre os restos de Hitler na Rússia



Dentro da Lubyanka, quartel-general da polícia secreta russa, está um fragmento preservado da mandíbula de Hitler, mantido como troféu da vitória do Exército Vermelho sobre a Alemanha Nazista. Um fragmento de crânio com uma marca de bala está nos Arquivos Nacionais.

Então, quando os pesquisadores americanos disseram que testes de DNA mostraram que o crânio é de uma mulher, eles desafiaram um antigo conto da caça pelos restos de Hitler. O arquivista chefe do Serviço Federal de Segurança (FSB) insistiu que os ossos são genuínos e explicou como a KGB destruiu quase todos os traços do corpo do ditador.

O Tenente-General Vasily Khristoforov disse que os restos do ditador foram incinerados em 1970, e as cinzas foram jogados num rio da Alemanha Oriental.

Agentes sob as ordens do chefe da KGB, Yuri Andropov, exumaram de uma tumba os restos de Hitler, Eva Braun e a família de seu ministro Joseph Goebbels. Os oficiais removeram os restos do local do enterro na base soviética de Magdeburg – e Andropov escreveu aos chefes do partido comunista recomendando a destruição dos corpos após a decisão de passar o controle da base para a Alemanha Oriental.

Em 1970, Andropov compilou um relatório declarando que “os restos foram queimados numa área vaga perto de Schönebeck, a 11 quilômetros de Magdeburg, reduzidos a cinzas, juntados e jogados no rio Biederitz” – ou no rio Ehle perto do subúrbio de Biederitz ou no Biederitz See.

O General Khristoforov disse que os restos de Hitler foram destruídos para evitar que sua tumba se tornasse um santuário nazista. “Não valia a pena deixar qualquer material que pudesse fazer surgir um culto de adoração... Há pessoas que professam a ideologia fascista, infelizmente até na Rússia”.

Os restos de Hitler chegaram a Magdeburg no começo de 1946 após trocar de local por oito meses. Os corpos de Hitler e Braun foram pobremente queimados em 30 de abril de 1945, na saída de seu bunker em Berlim. Ele havia mordido uma cápsula de cianeto e atirado contra a têmpora.

Quando o Exército Vermelho chegou ao bunker, encontraram os dois corpos ao lado dos corpos de Goebbels e sua esposa. A princípio houve dúvida da autenticidade do cadáver de Hitler – foi transportado para um hospital de campo em Berlim para análises.

Os registros dentários de Hitler foram localizados, e estilhaços de vidro encontrados em sua mandíbula sugeriram que ele havia mordido uma cápsula de veneno. O primeiro relatório não faz menção ao ferimento de bala, talvez porque os oficiais soviéticos não queriam enfurecer Stalin sugerindo que Hitler havia tido uma “morte de herói”. Nesse meio tempo, testemunhas do bunker diziam aos seus interrogadores que Hitler tinha mesmo atirado contra si.

Os relatórios dúbios confundiram Stalin. Enquanto a incerteza pairasse, a agência contra-inteligência Smersh e o NKVD disputariam os restos do ditador. Toda vez que o Smersh se movia, Hitler ia junto – enterrado numa floresta nas cercanias de Berlim, depois em Rathenow, e então quando um comitê de investigação foi montado, ele foi levado para Magdeburg.

A mandíbula de Hitler e o fragmento do seu crânio foram mandados para o Kremlin. O restante foi mantido em Magdeburg até que fosse decidido entregar a instalação ao controle da Alemanha Oriental.

O General Khristoforov insistiu que o FSB não tem razão para questionar a autenticidade dos fragmentos de crânio em sua posse. Em setembro de 2009, professores da Universidade de Connecticut disseram que amostras de DNA mostraram que o crânio provinha de uma mulher com idade aproximada de 40 anos.

Khristoforov disse: “A mandíbula de Hitler está nos arquivos do FSB, e o fragmento de crânio está nos Arquivos Nacionais. Esses materiais são as únicas evidências documentais da morte dele”. Ele não ofereceu nenhuma prova de DNA. A mandíbula nunca foi vista em público.

Fonte: The Times, 9 de dezembro de 2009.

Duff Beer, a cerveja do Homer Simpson

A primeira vez que o marqueteiro mexicano Rodrigo Contreras pensou em produzir a cerveja Duff foi em 2002, enquanto assistia aos "Simpsons". "Pensei comigo mesmo inúmeras vezes: 'Alguém deveria fazer isso'", disse. "Então pensei: 'Por que não eu?'"

O investimento de US$ 140 mil (R$ 242 mil) para montar sua companhia, a Duff, veio dos rendimentos de um livro que ele escreveu sobre Vincente Fox, ex-presidente do México, que é lembrado por tudo o que não conseguiu fazer durante seu governo. O livro "Tudo o que um grande presidente e um grande homem faz por um grande país" tem 136 páginas em branco.

A cerveja é produzida em Tijuana por uma companhia chamada Simpson's Brewing Company. As vendas na Europa, onde ele lançou a cerveja, agora variam entre 25 e 30 contêineres por mês - um contêiner comporta 1.716 caixas de 24 garrafas cada - comparado aos seis que vendia quando começou, em 2006. No México, as vendas aumentaram de dois contêineres por mês, quando ele começou a produção, para cerca de dez no começo deste ano.

Contreras diz que o próximo passo é começar a produzir a Duff em latas, como as que Homer bebe. A ideia é fazer uma produção inicial de 300 mil latas no México. Trata-se, enfim, de um crescimento impressionante para quem não gastou quase nada em publicidade. Mas, convenhamos, nem precisava, né?

À propósito, a Fox, proprietária dos direitos de imagem dos Simpsons, não ganha nada com isso e não se manifestou ainda sobre o caso.


Qual sua definição para esporte radical?

Metal on Metal "BASTARD" from The Glue Society on Vimeo.

Arte com Fita Cassete

Jimi Hendrix

Jim Morrison

Ian Curtis - Joy Division

Deniro em TAXI DRIVER

Bob Dylan

The Beatles

Robert Smith - The Cure

Van Morrison

Audrey Hepburn

Betty Page

Do antológico álbum do The Clash

Marilyn Monroe

Michael Jackson

Hendrix

Albert Einstein

John Lennon

Janis Joplin

Alfred Hitchcock